Turismo em Cruzeiro do Sul

Turismo de experiência.
CRUZEIRO DO SUL É LINDO!

Viva essa experiência

Conheça Cruzeiro do Sul

História

Bem-vindo a Cruzeiro do Sul.

A região que hoje compreende o município de Cruzeiro do Sul era habitada por tribos indígenas. Os povos que habitavam o vale do Juruá, divididos em 49 tribos, eram pertencentes a etnias de línguas Pano, e se dividiam em grupos com as suas denominações particulares tais como Ararauas, Catukinas e Curimas. Na época das explorações foram encontradas as tribos dos Náuas, Amahuacas, Jamináuas, Capanáuas e Caxinauás. Ao longo das margens do rio Juruá vivia a tribo dos Náuas, multiplicando-se em tabas, dominando o rio e a selva, no trecho onde está localizado a cidade de Cruzeiro do Sul, até o extremo do extenso Estirão (trecho do rio que corre em linha reta).


Em 1857 ocorre o início das expedições para o Alto Juruá, quando o chefe de índios João da Cunha Correia chegou a foz do rio Juruá-Mirim. Várias expedições foram realizadas, proporcionando o início do povoamento da região. A tribo dos Nauas (os principais dominantes que fez retroceder a expedição do cientista inglês William Chandlesse em 1867) abandonou a localidade a partir de 1870 rumando para o Peru pelos altos rios em função de uma terrível epidemia. Formaram-se seringais como consequência da imigração de nordestinos que, acossados pelo fenômeno das secas, abandonaram os sertões entre 1877 a 1879.

O seringal, já denominado Centro Brasileiro, foi explorado por volta de 1890 e passou a congregar grande número de brasileiros. Em 1896 os primeiros caucheiros peruanos começaram a aparecer. Em 1902, o comissário peruano Carlos Casquez Guadra estabeleceu-se oficialmente à foz do rio Amônea, dando início a uma seqüência de choques entre brasileiros e peruanos. Em 17 de Novembro de 1903, o território do Acre, incorporado ao Brasil pelo Tratado de Petrópolis, foi dividido em três departamentos: Alto Juruá, Alto Purus e Alto Acre, todos independentes entre si e diretamente subordinados ao Governo da União. Cada um dos departamentos era administrado por um Intendente (cargo parecido com o de prefeito atual, só que nomeado pelo Presidente da República, até 1920).

Em 12 de setembro de 1904 o Coronel do Exército Brasileiro Gregório Taumaturgo de Azevedo instalou a sede provisória do município em um local denominado “Invencível”, situado na foz do Rio Moa. No dia 28 de setembro de 1904, o Coronel Thaumaturgo, através do Decreto N° 4, autorizava a transferência da sede da Prefeitura para o Seringal Centro Brasileiro, à margem esquerda do Juruá, pois no antigo lugar faltava área suficiente para o desenvolvimento futuro da cidade, além do problema das inundações periódicas, resultantes das enchentes do rio. Na área do Centro Brasileiro, a geografia apresentava muitas colinas (terras livres de inundações), facilitando a implantação da futura cidade de Cruzeiro do Sul, atendendo, ainda, outras considerações de ordem administrativa e comercial.

Fonte: https://www.cruzeirodosul.ac.gov.br/

Cruzeiro do Sul é cercada de construções e monumentos que simbolizam e guardam a história e a grandeza de seu povo como:
Possui um acervo arqueológico, sacro, artefatos indígenas e paleontológicos, utensílios de seringueiros com teatro para 50 pessoas. É patrimônio do município, também foi a segunda sede da Prefeitura de Cruzeiro do Sul em 1943 e Câmara dos Vereadores. Possui arquitetura em estilo português da década de 40. Inaugurado em 2006. Está fechado para reforma sem data prevista para abertura.

É a única ponte do Brasil com tecnologia para suportar terremotos e a maior do Acre com 500m.

Arte milenar, com gênero raro de incrustação em aplicação na madeira, os temas das peças retratam a Amazônia. O artista Maqueson nasceu no município próximo a Cruzeiro do Sul, aprendeu com os Padres quando foi seminarista em Santa Catarina. Suas obras são mundialmente conhecidas. Em 2001 veio para Cruzeiro do Sul, onde instalou sua oficina e emprega em média de 23 pessoas.

Croa

Croa e um rio de águas escuras tem características de lago e a consciência dos moradores em preservar o local, fazem do Croa uma fonte fácil de alimentos para a subsistência da comunidade, que hoje é composta por 57 famílias. Muitas delas são adeptas do chá da ayahuasca, o daime, e recebem constantemente visitantes em busca de paz espiritual. Ao longo do Rio Croa é fácil encontrar árvores centenárias como a samaúma e a seringueira, além das vitórias régias que nas águas do Croa se proliferam e embelezam às margens do rio.

Meses do ano: outubro a abril, (período de cheia em decorrência as chuvas) maio a setembro período de seca.

Centro Comercial de Produtos Regionais

O Centro Comercial de Produtos Regionais possui 40 anos, com 35 boxes. Foi reformado em 2016. Conhecido anteriormente como Mercado do Agricultor. Administrado pela associação de Feirantes. Recebem produtos regionais dos próprios colonos. Produtos mais vendidos, farinha, feijão, biscoito de goma, gramixó, beléu, vassoura de palha, mel, açúcar mascavo, açaí, buriti, goma de tapioca e ervas medicinais, dentre outros.

Turismo Social

Descobrir as paisagens urbanas e naturais, conhecer as características culturais e tradições de diversos pontos do país, encontrar novas amizades e se divertir. Você pode fazer tudo isso e muito mais com o Turismo Social do Sesc.

Pioneiro nessa atividade no Brasil, o Sesc proporciona aos trabalhadores do comércio de bens, serviços e turismo a oportunidade de viajar a custos acessíveis. Mais do que uma opção de lazer, o Turismo Social possibilita ao público conhecer mais o país e sua diversidade cultural.

Seja por meio de sua rede de hospedagem social, seja por seus passeios e excursões com roteiros inovadores, os viajantes vivenciam experiências de contato com a população, sua história, tradições, gastronomia e a natureza dos diversos locais.

O Turismo Social no Sesc favorece:

  • Novas oportunidades de lazer com baixo custo, especialmente em transporte e hospedagens
  • Integração interpessoal
  • Enriquecimento cultural, educacional e histórico.